domingo, outubro 31, 2004

Reunião de 27 de Outubro

Olá a todos!



Uma vez que ontem muitos dos "clientes" habituais não puderam estar na reunião, resolvi fazer 1 pequeno resumo do que se passou por lá. Não pensem que é um acto simpático, é apenas para ficarem a saber aquilo que perderam... É claro que não! Espero ser o mais fiel possível ao que se passou por lá, mas aviso desde já que a reunião foi 1 bocadinho extensa...



Como se devem lembrar os temas propostos para as reuniões foram:

* Novos Paradigmas
* Espírito Santo
* Bem aventuranças
* Sacramento da Penitência
* Apostolado
* Formação Espiritual
* Humildade
* Namoro e Casamento
* Alegria e importância das pequenas coisas
* Plano de férias



Logo a reunião de ontem foi subordinada ao tema "Novos Paradigmas" e foi 1 pequeno resumo, uma recordação das reuniões do no que passou.

O Zé chamou a atenção para a necessidade de repetirmos estes novos conceitos para que os interiorizemos bem. Ele lembrou-nos uma história que tinha contado já algum tempo: é a história de um soldado colocado no estrangeiro num campo de batalha. Um dia, estava ele a ler o jornal da sua terra quando se deparou com uma notícia que chamou a sua atenção, era a notícia de uma rapariga que tinha cometido um feito heróico, o que o fez pensar que gostaria de conversar com esta rapariga. Ainda por cima junto da notícia estava uma fotografia da tal rapariga, e o soldado achou que ela até era bem engraçada. Decidiu escrever-lhe, mesmo pensando que ela nunca lhe responderia, mas respondeu. Assim, foram trocando cartas, fotografias e foram-se conhecendo melhor. Na expectativa de agradar a rapariga, o soldado foi tentando alterar o seu feitio aos poucos, contornando os defeitos que pensava iriam desagradar a rapariga. E o tempo foi passando, até que chegou ao fim a comissão deste soldado e ele regressou ao seu país. Quando chegou ao aeroporto lá estava a rapariga que ele já conhecia tão bem, através de cartas, e finalmente, depois de todo aquele tempo ele pôde abraçá-la, finalmente pôde tocar, possuir o objecto do seu amor. Esta história fala-nos da expectativa criada em torno de um amor, como a nossa relação com Deus. As cartas que trocamos são em forma de oração. Assim como o soldado, nós devemos, ao longo do tempo, tentar moldar o nosso feitio, superar os nossos defeitos para tentar agradar o objecto do nosso amor, na expectativa, como o soldado, de um encontro com Deus.



Se bem se lembram o primeiro paradigma que mudamos no ano passado foi relativo à oração: “Não fazer planos para Deus cumprir, pedir antes a Deus que me mostre o Seu plano para nós e ajuda para cumpri-lo.” O Zé recordou-nos ainda o esquema de oração proposto por ele no ano passado: ACAS

* A – Adoração
* C – Confissão
* A – Agradecimento
* S – Súplica

Lembrou-nos ainda que ao suplicarmos devemos pedir primeiro pelos outros e só depois por nós.



O Segundo paradigma foi subordinado ao tema da Fé. O povo costuma dizer “Ver para crer” mas nós devemos “Crer para ver!”. Fomos recordados de mais uma história. Aquela que falava de uma aldeia do Alentejo que atravessava uma grande seca. Certo dia os populares resolveram pedir ao Padre que rezasse uma missa especialmente para pedir chuva. O Padre concordou e no domingo seguinte rezou-se a tal missa. Passou uma semana e a chuva não caiu… Então os populares voltaram a falar com o Padre que lhes respondeu eu se não tinha chovido ainda era porque eles não estavam a pedir com Fé, mas eles garantiram que sim, e marcou-se mais uma missa com o propósito de pedir chuva. No domingo seguinte a aldeia em peso estava reunida na igreja e o Padres anunciou que aquela missa tinha o objectivo de pedir a Deus que mandasse chuva e salvasse as colheitas e os animais. Perguntou então à população:

– Estão todos a pedir com muita Fé?

Ao que todos responderam que sim. Então o Padre voltou a interpelá-los:

– Então onde estão os chapéus-de-chuva?



Mas todos sabemos que nem sempre é fácil ter Fé assim, então o nosso “casal modelo” sugere-nos que actuemos como se tivéssemos Fé: mesmo que não tenhamos a certeza se Deus vai ou não mandar chuva devemos levar o chapéu-de-chuva. Só há uma maneira de aumentar a nossa Fé, é através da oração, pedindo a Deus que a faça crescer.



O terceiro paradigma que mudámos foi sobre um tema considerado tabu: o sofrimento. “O sofrimento não é um castigo, é um prémio”. Este é o paradigma mais difícil de mudar, pois num momento de sofrimento dificilmente conseguimos olhar para os obstáculos como prémio, mas muitas vezes ao olharmos para trás conseguimos aperceber-nos daquilo que na realidade ganhamos com as nossas dores. A Isabel lembrou-nos que ter uma atitude positiva também ajuda a não vermos todos os obstáculos como fonte de sofrimento. “O pessimista, ao olhar para uma roseira diz: «Que Deus me perdoe, mas até as rosas têm espinhos»; enquanto que um optimista, ao olhar para a mesma roseira diz: «Louvado seja Deus, que até os espinhos têm rosas»”. O Zé lembrou-nos ainda que “nós somos como uma massa informe que tem de ser esculpida por Deus à força de escopro e martelo, e os sofrimentos do dia-a-dia não são mais do que cinzeladas dadas pelas Mãos Amorosas de Deus para nos esculpir”.



O quarto paradigma abordado foi relativo ao tema “Trabalho e Apostolado”. Muitas vezes respondemos que não temos tempo para rezar, mas “tens sempre tempo para rezar se transformares o trabalho em oração e apostolado”.

* Santificar o trabalho – fazendo-o bem, com perfeição
* Santificarmo-nos através do trabalho – oferecendo-o a Deus
* Santificar os outros através do trabalho – usando-o como meio de apostolado

Para nos lembrarmos sempre de Deus enquanto trabalhamos ou estudamos podemos ter uma imagem, um crucifixo ou um pequeno sinal que nos faça lembrar que Deus está ali connosco, a olhar por nós. Não nos devemos envergonhar da nossa Fé, mas em alguns locais poderá não ser muito adequado expor uma imagem, o nosso objectivo também não deve ser chocar ninguém. O Zé contou-nos que nesses casos rasga 1 pedacinho de papel com uma forma triangular e deixa em cima da secretária, assim lembra-se sempre que Deus está com ele.



Relativamente ao quinto paradigma, o povo diz: “Enquanto há vida há esperança”, mas nós devemos antes dizer: “Enquanto há esperança há vida”, o que nos remete um pouco para a primeira história.



O sexto paradigma é “As férias são para descansar mudando de actividade, não para nada fazer”. Pode parecer que este paradigma não se aplica por enquanto, mas não nos devemos esquecer que temos os fins-de-semana, os feriados, e que nessas alturas não devemos pensar que somos os “príncipes” lá de casa e esperar que os outros façam tudo por nós, é claro que não significa que se estivermos cansados não possamos dormir 1 pouco mais (dormir faz muita falta) mas não é passar o dia na cama.



É claro que a reunião não se ficou por uma revisão. É claro que o Zé e a Isabel tinham 1 surpresa para nós. Relativamente ao nome do nosso grupo eles deixaram esta pergunta no ar: “Quem diz mais Totus Tuus? Tu à Mãe, ou a Mãe a ti?” E distribuíram o seguinte texto para meditarmos:



“UMA MENSAGEM PARA TI



Quando te levantaste esta manhã eu observava-te e esperava que me falasses, ainda que fosse umas poucas palavras, para pedir a minha opinião ou agradecer-me algo de bom que te tenha acontecido ontem. Mas notei que estavas muito ocupado a escolher a roupa para vestir e ir para o trabalho.

Continuei a esperar enquanto corrias pela casa e te arranjavas… na expectativa de que tivesses uns minutos para me dizer “Olá”… mas estavas demasiado ocupado e já tinhas os teus planos!

Observei-te enquanto te dirigias para o trabalho e esperei pacientemente todo o dia. Mas, com todas as tuas actividades e projectos, suponho que estavas demasiado ocupado para me dizeres algo. Mas, está bem, ainda resta algum tempo até ao fim do dia.

Chegado a casa acendeste o televisor, jantaste, mas novamente te esqueceste de falar comigo. À hora de dormir creio que estavas tão cansado que, depois de te despedires da tua família, caíste na cama e quase de imediato adormeceste.

Não há problema, porque talvez não te apercebas de que estou sempre junto de ti, para ti, para te ajudar, para te dar apoio. Tenho mais paciência do que possas imaginar. Amo-te tanto… mas tanto… que espero todos os dias uma oração, um pensamento ou um pouco de gratidão do teu coração.

Bem, estás a levantar-te de novo e outra vez sem nada mais do que o meu imenso amor por ti, esperando… sempre disponível para te responder e sempre te amando com amor de Mãe…



Atentamente,

Maria”



É linda!



Como este mail já vai (muito) longo só tenho de acrescentar que ficou marcada 1 reunião para dia 10 de Novembro para preparar a festa de Natal. Já agora relembro os países que cada u ficou de investigar:

- China: Olga, Xana e Joana

- África: Inês Rodrigues e Artur

- Portugal: Cláudia e Tintim

- Índia: Ana e Marta

- México: Margarida e Ana Mafalda

A noite de oração ficou para dia 17 de Novembro, mas não ficou combinado que iria organizar. Eu já estou com umas ideias por isso não me importo, mas gostava de trabalhar com mais alguém. Há voluntários?



Para dia 24 de Novembro ficou marcada a reunião com o Zé e a Isabel Rodrigues sobre o Espírito Santo.

A propósito, não se esqueçam de ler a folha informativa, há lá uma oração ao Espírito Santo!! E uma fotografia da nossa peregrinação a Fátima (do Terço nas escadas!!).



Beijinhos a todos



Olga

quinta-feira, outubro 28, 2004

Se quiseres entrar em contacto connosco envia um e-mail para:
totustuusalgesmiraflores@gmail.com


Mais uma foto do grupo...


"Follow the leader...." :)


Só as meninas... :)


Via Sacra em Fátima


Bandeira com o logotipo do grupo


Autocarro decorado pelo grupo, na ida a Fátima


Grupo Totus Tuus em Fátima - 2004-10-22

Grupo de Jovens Totus Tuus da Paroquia de Algés e Miraflores

Ola! Tenho o prazer de te convidar a fazer visitas regulares a esta página, de modo que estejas sempre a par das actividades do grupo! :)